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Calçados veganos: um mercado que cresce no Brasil

keraí calçados veganos
Calçados veganos são uma tendência no mercado que já atinge 8% dos brasileiros, segundo pesquisa do Sebrae.

Atender aos mais diversos tipos de público, sem discriminar etnia, religião ou preferências. Em um mundo cada vez mais inclusivo, essa é uma tendência irreversível. E é justamente por isso que um mercado em particular tem crescido: o de calçados veganos.

Criar sapatos que não usem matéria-prima animal é um desafio, principalmente quando se fala em couro. Se isso era algo raro algum tempo atrás, hoje não se torna mais problema. Basta ver que três grandes feiras calçadistas já mostraram calçads que não utilizam couro, seda ou lã em seus produtos. No Inspiramais 2019-II, na Francal e na Feira-TM esses produtos foram apresentados ao público com grande estilo.

Presença nas feiras e filha de ex-beatle

A moda vegana se tornou uma tendência internacional. E uma das grandes estrelas dessa moda é a estilista Stella MacCartney, filha de Paul MacCartney. Ela pesquisa  há cinco anos pesquisa alternativas ao couro. No Brasil, os calçados veganos têm  grande potencial de crescimento, uma vez que  oito por cento da população brasileira se declara vegetariana, segundo o Sebrae.

calçados veganos cipatex
Cipatex lança laminado de PVC sem uso de matéruia-prima animal

No Inspiramais, por exemplo, alternativas para esse público se fizeram presentes. Linhas exclusivas para esse público já foram mostradas como a Vegan Premium, da Cipatex. Com doze cores, essa linha é isenta de matérias-primas e aditivos de origem animal, tendo  cana de açúcar e sal marinho na formulação. Esses laminados servem como matéria-prima para calçados masculinos e femininos, além de bolsas e mochilas.

Na Feira TM, por sua vez, a gaúcha Ipadma fez o lançamento da linha Veg. Nascida com preocupação ecológica em 2016, a marca de surpreendente design tributa seu respeito à filosofia de vida vegana.

A Francal não ficou atrás e levou três marcas de calçados veganos entre as centenas que habitaram os salões do Expocenter Norte em São Paulo. Ainda que a maioria das fábricas trabalhe com matéria-prima animal, atender a um público crescente não se torna má ideia.

Paulo Filipe Lacerda