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Lições da NRF para o setor calçadista

NRF

 O que a NRF está trazendo de inovação para o mercado calçadista e da moda

Todo mundo sabe que os Estados Unidos são um país antenado em tudo quanto é tecnologia e que são uma referência mundial quando se fala em comércio. Durante a National Retail Federation (NRF), ocorrida entre 14 e 16 de janeiro, em New York, representantes brasileiros da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL POA) e do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Varejo de Porto Alegre (Sindilojas Porto Alegre) conferiram o que há de mais novo na área de moda.

Veja tendências que você não poderá ignorar de agora em diante.

1) Uso cada vez maior da tecnologia

NRF1Não se pode negar que a tecnologia é a palavra da vez no mundo pós-moderno. Celulares, tablets, notebooks são ferramentas cada vez mais necessárias atualmente. Mas não é só disso que o mundo vive. Algumas ferramentas exclusivas para o comércio estão à disposição:

·         Leituras faciais que analisam o comportamento de consumo de cada pessoa;

·         provadores virtuais que permitem que os clientes escolham modelo, cor, tamanho e estampa de uma roupa sem sequer tirar uma peça do corpo;

·         carrinho-robô que acompanha o consumidor no supermercado e aponta onde exatamente estão os produtos da lista dele.

2) Integração multicanal

A questão do multicanal (omnichannel) vai ser uma realidade muito em breve. O comércio terá que se preparar para integrar os canais online e off-line. Não será mais possível pensar a experiência off-line como sendo algo desligado do virtual. A ideia é que os estabelecimentos se repaginem para receber consumidores cada vez mais exigentes em qualidade e experiência de atendimento.

3) Valorização das pessoas

A tecnologia é inevitável no comércio, porém o que continua contando muito é o fator humano.  Por isso, o relacionamento é algo indispensável. Na feira americana, a tônica do tópico relacionamento ficou por conta de três fatores:

·         proximidade com o consumidor;

·         ter uma causa a defender;

·         contar uma história.

A partir desses três itens, pode-se criar uma experiência cada vez mais humana para o consumidor, que busca muito mais do que um produto.

E você, está se preparando para a nova forma de negociar seus produtos?

Veja também:Feiras calçadistas movimentam o país

 

Paulo Filipe Lacerda