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O novo mês das noivas

mês das noivas
Tradicional mês das noivas, maio é desbancado por setembro. Por quê? Saiba aqui

E o novo mês das noivas é… setembro. Isso mesmo. Se antes o mês em que havia mais casamentos no país, era o mesmo dedicado a Maria, essa realidade mudou. A procura pela celebração do matrimônio nessa época tem desbancado o quinto mês do ano.

E o motivo? Ah, o motivo é a natureza. Com a proximidade e a chegada da primavera, há mais opções de flores para enfeitar altares e casas de recepções.

Outro motivo pode ser o econômico. É o que aponta Lenir Maia, proprietária da Lenir Maia Gourmet.

Maio costumava ser o mês das noivas, mas como é o dia das Mães também, acabou-se tendo mais procura que oferta. E as flores costumam ser mais caras. Mas já há alguns anos, o mês de setembro tem sido o preferido dos noivos, porque é quando começa a primavera. Há mais diversidade de flores, os dias são lindos e limpos, é realmente mais apropriado. É o único mês em que a gente não consegue atender a toda demanda, comenta Lenir.

Um setor em franco crescimento

Muito se fala na crise por que passa o país. Portas fechando, empresas demitindo funcionários. 13 milhões de desempregados. O cenário é caótico, mas há alguns setores que não deixam de crescer. Entre eles está o de casamentos e recepções. Somente em 2017, foram mais de R$17 bilhões, segundo a Associação Brasileira de Eventos Sociais (Abrafesta).

A entidade registrou, em pesquisa feita pelo Instituto Popular, um crescimento de 25% do mercado de casamentos. E esse crescimento tem se consolidado ao longo do tempo numa média de 10% ao ano. Ou seja, o setor se encontra em franca expansão.

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Com mais de 1 milhão de casamentos ao ano, mercado do casamento tem se tornado cada vez mais atrativo.

Cada vez mais complexo, o setor envolve diversos profissionais e tem exigido mais preparação dos noivos, que não abrem mão de celebrar esse momento. Por isso, é importante estar bem preparado para entrar nesse mercado que, se tem alta rentabilidade, também exige aperfeiçoamento constante. Vale arriscar?

Paulo Filipe Lacerda