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Influenciadores: um bom auxílio para sua empresa

influenciadores

Indecisão. Seria essa a característica do consumidor? Talvez não, mas, com tanta informação e opinião sobre um produto, talvez exista alguma verdade. E isso se deve principalmente aos influenciadores.

Até algum tempo, esse papel era atribuído a novelas e artistas. Mas, de um tempo para cá,  um grupo vem se destacando: os microinfluenciadores. Trata-se de pessoas comuns, desconhecidas da maioria do público. Entretanto, eles possuem um importante prestígio no seu círculo ou em determinado assunto e detêm o poder de impactar as escolhas de terceiros.

Diferencial

Se você ainda não conseguiu entender a importância desses agentes, aí vai uma informação que você não esperava. A famosíssima cantora Rihanna que já tem alcance mundial com sua música, para poder lançar sua linha de maquiagens, se valeu dos microinfluenciadores.

No caso dela, eles estavam mais voltados para o segmento de beleza. Esses microAté mesmo os grandes empresários – como a cantora Rihanna, que recentemente lançou sua própria linha de maquiagens – utilizam microinfluenciadores dentro da estratégia de divulgação.

Nesse caso, a marca contou com uma rede de blogueiros voltados para o segmento de beleza. Eles testaram e avaliaram os produtos, criando, assim, uma rede fiel de consumidores, graças à união entre o prestígio da artista e a aprovação dos influenciadores, endossando o produto.

Influenciadores x publicidade tradicional

InfluenciadoresSe o alcance desses agentes é limitado, por que não apostar na publicidade tradicional? As razões pode ser várias, mas uma delas é a busca de se humanizar as relações, incluindo o relacionamento com as marcas. É o que explica a criadora da RSBloggers, Andressa Grifante. Com uma gama de influenciadores cadastrados, a agência trabalha com marketing digital e vê neles essa possibilidade de aproximação entre marca e público. E a razão é bastante simples.

O público confia mais em indicações de outras pessoas do que nas marcas. Então, o influenciador entra para humanizá-las. Mas é preciso escolher pessoas que já gostam e se relacionam com a empresa, e não olhar somente para o número de seguidores, porque o poder que eles exercem está relacionado à confiança do público. Se tratarmos os influenciadores como garotos-propaganda e esperarmos deles uma audiência de celebridades, voltamos para o modelo tradicional. Nele personalidades vendem um estilo de vida inalcançável para a maior parte do público. E as pessoas já estão cansadas desse modelo, observa Andressa.

Medindo a influência

Mas, afinal, como o varejista pode medir a eficácia de uma divulgação capitaneada por um microinfluenciador? Segundo Andressa, a eficiência de uma divulgação depende do seu objetivo. “Às vezes, a meta não é a venda. Pode ser uma ação para atrair seguidores, divulgar um evento ou levar o comprador até o ponto físico”, diz.

Para a influenciadora digital Pâmela Zottis – que é seguida por mais de 39 mil pessoas no seu perfil do Instagram, onde dá dicas de moda e comportamento –, não é certo basear o sucesso de uma campanha apenas pelo número de curtidas.

A pergunta que fica, nesse caso, é a seguinte: como metrificar a influência desses influenciadores? Pelo

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A influenciadora digital Pâmela Zottis

número de pessoas que compram na loja? Pelo número de likes? Como funciona essa estratégia?

E esse problema está longe de ter uma resposta simples. Isso porque nem sempre likes geram venda e porque nem sempre as pessoas dizem o que as influenciou.

Outra possibilidade com os influenciadores é fechar um pacote de postagens por cachê ou mesmo fazer uma prática bem antiga: o escambo. Trocar anúncio por  produtos ou mesmo oferecer um valor em uma promoção para que a pessoa possa consumir os produtos na loja anunciada

Apostar nos influenciadores pode ser uma boa estratégia, principalmente se eles personificarem os valores da sua empresa.

O mais bacana é as pessoas lembrarem da loja ou marca porque viram que eu estava usando algo de lá. Talvez a venda não ocorra imediatamente, mas fica ali guardadinha. Quando alguém precisar de algo, pode pensar: vi no Instagram, sei que tem na loja tal. E a pessoa vai atrás, finaliza Pâmela Zottis.

 

Paulo Filipe Lacerda