O cliente chega à loja, escolhe o calçado e logo depois o paga. Sem vendedores o tempo todo ao lado do cliente. Sem caixa. Parece estranho? Esse é o conceito self-shoes, que a Constance, uma das principais lojas de calçados femininos do Brasil tem adotado.
A marca possui 120 lojas espalhadas por 17 estados e é bastante reconhecida no setor calçadista. Para poder estabelecer esse tipo de negócio, ela precisa de uma boa organização.
Self-shoes dá autonomia ao cliente

Quebrar com o modelo tradicional de organização é bem complicado, mas a Constance busca uma forma diferente. Ao investir no self-shoes, ela dá autonomia ao cliente para que possa ele mesmo escolher o calçado de que necessita.
Para isso, ela organiza os calçados em tamanhos e cores diferenciados, possibilitando que o próprio cliente escolha o calçado e só o peça ao vendedor.
Com isso, agiliza-se bastante a venda, que é concluída pelo vendedor, num modelo denominado fast checkout.
Retorno mais rápido
Ao adotar esse modelo de venda, a Constance aposta não só na autonomia do consumidor, mas também em um maior espaço na loja e em uma economia e em um retorno mais rápido.
Como trabalha com sistema de franquias, uma folha de pagamento menor ajuda o fraqueado a ter retorno em menor tempo.
Com menos gente em loja, mas trabalhando de forma eficiente, a Constance parece colocar um padrão bastante interessante de venda. Seria ele uma tendência?
E-commerce integrado
Se menos funcionários na loja será uma tendência, não se sabe. Entretanto algo é certo: integrar o e-commerce à loja física é inevitável.
E essa integração tem como base o omnichannel, uma forma de venda que integra canais físico e virtual. A Constance ainda busca calcular o menor valor de frete para entregar o produto ao consumidor.
Ou seja, ela busca cercá-lo de todos os lados para que possa ter a melhor forma de atendimento. E essa é uma tendência que não poderá, de forma alguma, ser ignorada.